Certamente você já ouviu sobre a importância de contextualizar o conteúdo a ser ensinado.

Mas o que isso realmente significa?

Qual a melhor maneira de aproximar o aluno do conteúdo científico?

Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem a contextualização e a transversalidade como meios de motivar o aluno.

Você pode estar pensando, mas o que a contextualização tem a ver com a motivação do aluno?

Muita coisa!

Principalmente por dar sentido ao que o aluno aprende.

Ou seja, por fazer com que o aluno relacione o que está sendo ensinado com sua experiência cotidiana.

Assim, por meio da contextualização, o aluno faz uma ponte entre teoria e a prática.

Portanto, contextualizar o conteúdo da sua disciplinas, das suas aulas é dar sentido ao aprender.

É aproximar o conteúdo científico do conhecimento trazido pelo aluno.

E dessa forma, tornar o conteúdo escolar interessante e significativo.

Além disso, contextualizar o conteúdo que você quer ensinar significa, em primeiro lugar, assumir que todo conhecimento envolve uma relação entre sujeito e objeto.

Ou seja, é também abranger a inserção da ciência e suas tecnologias em um processo histórico, social e cultural.

E é por isso que contextualização visa dar significado ao que se pretende ensinar para o aluno.

Além de auxiliar na problematização dos saberes a ensinar.

Fazendo com que o aluno sinta a necessidade de adquirir um conhecimento que ainda não tem.

Mas como contextualizar as aulas?

Existem diversas formas de trabalhar de maneira contextualizada.

Mas em todas elas é fundamental saber lidar com a realidade proximal dos alunos.

E principalmente provocar o diálogo dessa realidade com conhecimentos que a expliquem.

Mas que expliquem ao mesmo tempo o mundo.

Ou seja, a história de vida de cada aluno pode adquirir um caráter universal, se for compreendida a carga da história universal que determina essa história individual.

Assim, é preciso ser capaz de contextualizar a sua prática de acordo com o universo dos alunos.

Tem de imergir no mundo deles, conhecer a realidade sociocultural dos mesmos.

Ou seja, o ensino não pode estar totalmente desligado da vida real do aluno (Tafner, 2003).

Visto que eles trazem consigo, para o interior da sala de aula, as suas histórias de vida, que influenciarão nos significados que serão atribuídos às atividades que realizarão.

Além disso, para contextualizar você deve provocar controversas a fim de gerar debates.

E estabelecer relações da ciência com a tecnologia que estão vinculados a problemas da vida real dos estudantes.

Por exemplo, um assunto bastante comentado entre os alunos, onde recentes presenças de fenômenos meteorológicos não característicos da região estavam ocorrendo.

Ou ainda como solucionar problemas de lixo e degradação de espaços público no entorno da escola.

Outro exemplo é estabelecer comparações entre dois lugares, duas situações e provocar o aluno a dizer o que pensa.

Ou ainda iniciar sua aula partindo de um filme ou série que os alunos gostam e que se relacione com o conteúdo da aula.

Um notícia do jornal, um post do Facebook, uma matéria de uma revista, o post de um blog, tudo isso pode ser utilizado para aproximar o aluno do conhecimento a ser adquirido.

Cada turma de alunos vai ter uma demanda diferente.

O importante é trabalhar o conteúdo de maneira a relacionar com outros, de maneira integrada.

Como você contextualiza o conteúdo das suas aulas? Compartilhe aqui com a gente!