Ainda há a crença de que, para se tornar um bom professor, basta dispor de uma comunicação fluente e sólidos conhecimentos relacionados à disciplina que pretendesse lecionar.
Muitos chamam de “dom”.
Com as mudanças no ensino médio pode ser chamado de “notório saber”.
No entanto, o professor necessita não apenas de sólidos conhecimentos na área em que pretende lecionar.
Mas também de habilidades pedagógicas suficientes para tornar o aprendizado mais eficaz.
Em uma situação de aprendizagem, o centro essencial da atividade não está naquele que ensina, mas naquele que aprende.
Então, não há como deixar de considerar que o aprendizado dos estudantes é influenciado pela maneira de como o professor procura adequar às estratégias de ensino às necessidades e às expectativas dos estudantes.
Parte da formação pedagógica do professor é ter a competência para diagnosticar as necessidades e as expectativas dos estudantes para escolher as medidas educativas mais adequadas para serem utilizadas dentro da sala de aula ao longo das suas aulas dentro da sua disciplina específica.
Além da capacidade de diagnostico, a formação pedagógica também é importante para que o professor entenda que não há estratégia melhor, ou que funcione isoladamente.
Tudo depende do seu objetivo, da sua turma, dos seus recursos físicos e de tempo.
O professor deve ser um verdadeiro estrategista.
Já que precisa estudar, selecionar, organizar e propor as melhores ferramentas facilitadoras para que os estudantes se apropriem do conhecimento, naquele momento.
É comum ouvirmos procedimentos de ensino, estratégias, métodos e técnicas, como termos utilizados para designar aspectos relativos à ideia de “como ensinar”.
No entanto podem mesmo serem considerados sinônimos?
A estratégia é uma palavra emprestada da terminologia militar.
E trata-se de uma descrição dos meios disponíveis pelo professor para atingir os objetivos específicos.
O método é o caminho a seguir para alcançar um fim.
E ele indica as grandes linhas de ação, sem se deter em operacionalizá-la.
A técnica é a operacionalização do método.
Por exemplo, se um professor quer utilizar um método ativo para atingir seus objetivos, poderá operacionalizá-lo através da utilização das diferentes técnicas de dinâmica em grupo.
Já os procedimentos são as maneira de efetuar alguma coisa.
Consiste em descrever as atividades desenvolvidas pelo professor e as atividades desenvolvidas pelos alunos.
A estratégia didática é a ferramenta, a ponte que conduz até seu objetivo de ensino.
Tanto que a escolha da estratégia considera aonde você quer chegar.
O que eu quero que meu aluno aprenda com isso?
Quais habilidades eu preciso que meu aluno desenvolva?
É importante destacar que os métodos e técnicas não são neutros.
Já que estão baseados em pressupostos teóricos implícitos.
Se estratégias visam chegar aos de objetivos, estes devem estar claros.
E para todos os sujeitos envolvidos – professores e alunos.
Esses objetivos nortearão a reflexão dos caminhos percorridos nas efetivações das ações executadas por alunos e professores.
Através das estratégias aplicamos ou exploramos meios, modos, jeitos, formas, de evidenciar o pensamento, respeitando às condições favoráveis para se executar ou fazer algo.
Um último ponto a ser ressaltado sobre as estratégias didáticas é que muitas vezes acomodamos em uma única estratégia.
Aquela que somos mais familiarizados e tomamos como que ‘dá mais certo’.
E isso nem sempre trás bons resultados.
É sempre bom lembrar que o processo de ensino aprendizagem é algo dinâmico.
E como tal exige diferentes estratégias nos diferentes momentos.
ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS
QUE BOM QUE?
QUE PENA QUE?
QUE TAL?