A maior parte da literatura brasileira trata metodologia ativa como estratégia pedagógica com o foco do processo de ensino e aprendizagem no aprendiz.
São caracterizadas como ativas pois envolvem os alunos em atividades práticas.
Os alunos são os protagonistas da sua aprendizagem.
As metodologias ativas procuram criar situações de aprendizagem em que os aprendizes fazem coisas.
Colocam conhecimentos em ação, pensam e conceituam o que fazem.
Isso significa construir conhecimentos sobre os conteúdos envolvidos nas atividades que realizam.
Além de desenvolver estratégias cognitivas, capacidade crítica e reflexão sobre suas práticas.
Fornecem e recebem feedback.
Também aprendem a interagir com colegas e professor e exploram atitudes e valores pessoais e sociais.
A literatura também tem usado o termo “aprendizagem ativa” para caracterizar situações de aprendizagem em que o aluno é ativo.
Isso acontece uma vez que, em estudos e artigos na língua inglesa, essas situações são denominadas active learning.
O que tem sido literalmente traduzido como “aprendizagem ativa”.
O termo “aprendizagem ativa” trata-se de uma redundância.
Visto que, independentemente de como se entende a aprendizagem, ela acontece em função da ação do sujeito em interação com o meio.
Quer ela se restrinja à memorização de informação, quer seja mais complexa, envolvendo a construção de conhecimento.
O aprendiz tem que ser ativo, realizando atividades mentais, para que a aprendizagem aconteça.
Ou seja, não é possível que um indivíduo aprenda alguma coisa sem ser ativo.
Podemos entender Metodologias Ativas como formas de desenvolver o processo do aprender.
Estratégias que os professores utilizam na busca de conduzir a formação crítica de futuros profissionais nas mais diversas áreas.
A utilização dessas metodologias favorecem a autonomia do educando.
Desperta a curiosidade e estimula tomadas de decisões individuais e coletivas, advindos das atividades essenciais da prática social e em contextos do estudante.
A metodologia ativa conduz a um aprendizado integrado e dinâmico.
Esta metodologia é um processo em constante formação, com propostas que se estruturam durante o processo.
Os participantes estão em aprendizagem constante durante a criação e a execução de atividades.
Tanto por parte dos alunos quanto dos professores.
Para se envolver ativamente no processo de aprendizagem, o aluno deve ler, escrever, perguntar, discutir ou estar ocupado em resolver problemas e desenvolver projetos.
Além disso, o aluno deve realizar tarefas mentais de alto nível, como análise, síntese e avaliação.
Isso significa que o aluno é estimulado a construir o conhecimento ao invés de recebê-lo de forma passiva do professor.
Em um ambiente de aprendizagem ativa, o professor atua como orientador, um supervisor, facilitador do processo de aprendizagem.
E não apenas como fonte única de informação e conhecimento.
Independentemente do método ou da estratégia usada para promover a aprendizagem ativa, é essencial que o aluno faça uso de suas funções mentais.
Em outras palavras, a diferença fundamental que caracteriza um ambiente de aprendizagem ativa é a atitude ativa da inteligência, em contraposição à atitude passiva geralmente associada aos métodos tradicionais de ensino.
É interessante ressaltar ainda que, tão importante quanto pensar no que está fazendo, é sentir o que está fazendo.
A participação dos sentimentos deve ser vista como um fator relevante na fixação do conhecimento.
Podemos dizer que o bom humor, a boa disposição e a alegria são os lubrificantes das engrenagens do entendimento e da aprendizagem.
O que podemos esperar da metodologia ativa
A aprendizagem ativa é uma estratégia de ensino muito eficaz, independentemente do assunto, quando comparada com os métodos de ensino tradicionais, como aula expositiva.
Com métodos ativos, os alunos assimilam maior volume de conteúdo.
Retêm a informação por mais tempo e aproveitam as aulas com mais satisfação e prazer.
A aprendizagem é mais significativa com as metodologias ativas de aprendizagem.
Além disso, os alunos que vivenciam esse método adquirem mais confiança em suas decisões e na aplicação do conhecimento em situações práticas.
Melhoram o relacionamento com os colegas, aprendem a se expressar melhor oralmente e por escrito.
Adquirem gosto para resolver problemas e vivenciam situações que requerem tomar decisões por conta própria, reforçando a autonomia no pensar e no atuar.
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