O que seria um tutor? Um mestre? Um educador?
Aquele que ultrapassaria a visão restrita do especialista, do conteudista?
Um educador que transcende o papel de motivador, de facilitador?
O tutor se baseia no compromisso com a formação de alunos que pensem e sejam capazes de discutir e elaborar conhecimento.
Um tutor é um educador, que acompanha o desenvolvimento das atividades no ambiente virtual.
O tutor é aquele que instiga a participação do aluno evitando a desistência, o desalento, o desencanto pelo saber.
O papel do tutor ultrapassa a visão puramente técnica.
Além da competência científica da especialidade também requer competência para instrumentalizar a tecnologia.
O papel do Tutor supera o conceito reducionista de propostas estritamente técnicas.
O tutor estabelece o diálogo com o aluno, media problemas de aprendizagem , sugere, instiga, acolhe.
É um professor no espaço virtual, que exerce a sua função de formar o aluno.
O que exatamente faz um tutor?
A tutoria é necessária para orientar, dirigir e supervisionar o ensino aprendizagem.
Ao estabelecer o contato com o aluno, o tutor complementa sua tarefa docente transmitida através do material didático, dos grupos de discussão, listas, correio-eletrônico, chats e de outros mecanismos de comunicação.
Assim, torna-se possível traçar um perfil completo do aluno.
E a partir do trabalho que ele desenvolve, do seu interesse pelo curso e da aplicação do conhecimento pós-curso.
O tutor realiza a intercomunicação dos elementos (professor-tutor-aluno) que intervêm no sistema.
E os reúne em uma função tríplice: orientação, docência e avaliação.
É papel do tutor:
A diferença entre o docente e o tutor é institucional, que leva a consequências pedagógicas importantes.
As intervenções do tutor na educação a distância, demarcadas em um quadro institucional diferente distinguem-se em função de três dimensões de análise (Litwin, 2001).
O tutor deverá ter a habilidade de aproveitar bem seu tempo, sempre escasso.
Ao contrário do docente, o tutor não sabe se o aluno assistirá à próxima tutoria ou se voltará a entrar em contato para consultá-lo.
Por esse motivo aumentam o compromisso e o risco da sua tarefa.
Em uma situação presencial, o docente sabe que o aluno retornará.
E caso este não encontre uma resposta que o satisfaça, perguntará de novo ao docente ou a seus colegas.
Entretanto, o tutor não tem essa certeza.
Tem de oferecer a resposta específica quando tem a oportunidade de fazer isso, porque não sabe se voltará a ter.
Aparece como consequência de privilegiar a dimensão tempo e de não aproveitar as oportunidades.
O risco consiste em permitir que os alunos sigam com uma compreensão parcial, que pode se converter em uma construção errônea sem que o tutor tenha a oportunidade de adverti-lo.
O tutor deve aproveitar a oportunidade para o aprofundamento do tema e promover processos de reconstrução, começando por assinalar uma contradição.
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